GNR
Empate na segunda jornada
Premeia equipa disciplinada
DERBI: 3
Radio-X: 3
Crónica
Depois do massacre da semana anterior, a 2ª jornada dos encontros DERBI 7 vinham marcados por muita discussão em torno da melhor forma técnico-táctica de abordar a partida. As intensas e construtivas palestras debatidas pretendiam debelar as fragilidades identificadas no primeiro embate, apostando na disciplina do colectivo e no jogo de equipa como armas ante a melhor capacidade técnica e atlética dos Radio-X. No entanto, só no campo seria possível provar se a força do todo conseguiria suplantar a soma da força das partes. A expectativa era alta.
Com o DERBI a estrelar Moura na baliza (um regresso muito saudado), Baptista a líbero, Subtil no flanco esquerdo, Figueiredo no flanco direito, Lee e Cristovão (um reforço de peso) no centro e Bragança no ataque; mais Bruno Bragança e Rui Paz como (muito válidas) opções de banco; o jogo arrancou equilibrado, com as equipas a encaixar imensamente melhor que na fatídica jornada de estreia. Com flancos disciplinados, defesa extraordinariamente atenta, meio-campo coriáceo e tecnicamente evoluído, ataque batalhador e baliza SEGURA, o desafogo com que o DERBI entrou foi notório. A toada repartida de jogo manteve-se ao longo de todo o encontro, notando-se uma maior apetência pelo ataque planeado nos Radio-X contra a predilecção pelo contra-ataque do DERBI. Os raros remates à baliza do radio-X encontravam um Moura no seu palco de excepção, que se destacava ainda mais pela coragem e certeza a sair de entre os postes, limpando com enorme confiança os lançamentos longos executados por Alvim, Totti & Ca.
Nas substituições executadas, mais uma vez ficou espelhada a boa leitura de jogo do DERBI, com todos os executantes a cumprir o seu papel em bom destaque.
Garantida a solidez defensiva, o ataque ficou entregue a Cristovão, Lee e Bragança. Após alguns avisos do Transmontano, acabou por ser o Luso-Afro-Asiático - inigualável na função de box-to-box player - o marcador de serviço.
Para a história fica um empate saboroso, que permite aos DERBIanos sonhar com melhores dias no relvado de Carnaxide. Afinal, tirando a desvantagem no primeiro golo, rapidamente anulada, foram sempre eles os líderes do placar.
Com um pouco mais de profundidade atacante e com melhor adaptação (e é preciso não esquecer a excelente execução de Alvim no golo que ditou o empate), a vitória é absolutamente possível.
Análise d' Os jogadores - Tema: a Guarda
Radio-X: Os radio-X voltaram a mostrar tremenda dependência dos seus 2 melhores executantes, Totti e Branco, mas a boa marcação efectuada a estes tornou-os impotentes. Alvim mostrou vontade mas falta de jeito (embora tenha coroado a sua exibição com um tento de belo efeito). Na extrema defesa, Neguinho revelou velocidade e atenção, mas voltou a abusar em inusitadas jogadas individuais. Careca e Amarelo não deslumbraram, cumprindo positivamente mas rebentando na 2ª metade da partida. Negro, o guarda-redes, fez o que pôde, não tendo culpas em nenhum dos golos sofridos. Subtil, o Judas, alternou o melhor - na defesa, com o pior - no ataque.
DERBI 7
Paz, o Guarda-Livros (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda-livros)
Sereno, tacticamente exemplar e com uma capacidade física acima da média, fez uma boa exibição, que a defender, que a atacar. Neste último aspecto, contabilizou algumas jogadas de perigo, sabendo aproveitar o espaço disponível.
Subtil, o Guarda-Costas
Muito forte na defesa, usando a força para suster os adversários, ditou a sua lei no corredor esquerdo. Tanto assim foi, que os Radio-X raramente se aventuraram pelo seu lado, explorando as maiores debilidades do flanco contrário. Mais tarde, infelizmente, traiu os colegas e passou para o outro lado. Tu quoque, Brute, fili mi! (ao contrário do que se pensa, o original não é latim, mas inglês arcaico... traduzido: "A tua pila, Brutus, enche-me!")
Bragança, a VanGuarda
Fixo na frente de ataque, safou-se bem no chuveirinho das bolas bombeadas para a frente e batalhou arduamente contra a defesa dos Radio-X, ganhando espaço e fixando os adversários mais recuados. Primeiro responsável pela pressão alta do DERBI, cumpriu digna e correctamente o seu papel.
Figueiredo, o Guarda-Fato
Pesado e pouco móvel, resguardou-se na defesa, preocupando-se mais em fechar o lado direito que a avançar pelo seu flanco. Cumpriu defensivamente, sempre atento, respeitando os adversários, contando com o auxílio exemplar de Baptista e Lee. Ainda assim, foi notório que a sua substituição por Paz "deu mais metros" ao DERBI.
Cristovão, a Velha Guarda
Com notório à-vontade para jogar num palco destas dimensões, correu quilómetros no centro do terreno, fazendo subir a equipa com propósito. Sagaz, primou pela cobertura aos homens nucleares do Radio-X, impedindo-os de brilhar como na jornada transacta.
Lee, o Anjo da Guarda
Voou pelo relvado, colorindo o palco Carnaxidense com bons requintes de ordem técnica e, acima de tudo, com a sua profunda capacidade de jogar para o colectivo... e pôr o colectivo a jogar. Lee foi o man-of-the-match, brilhante na forma como encheu o campo e transmitiu moral aos restantes companheiros.
Bruno Bragança, o Guarda Abel
Imponente, a sua postura e aspecto duro intimidou os adversários, que raramente exploraram o seu lado. Das raras vezes que o fizeram, primou pela sobriedade e despachou a bola.
Baptista, a Guarda-Suiça (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Su%C3%AD%C3%A7a)
Protegeu exemplarmente a baliza de Mário Moura, sempre atento às sortidas dos adversários. Crucial na destruição, foi também importante na saída para a frente, transmitindo calma e boa circulação do esférico desde a extrema defesa. O "Papa" deu uma lição de leitura de jogo.
Moura, O GUARDA-REDES (http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9nis)
Seguríssimo, quer entre os postes, quer a jogar com os pés. Moreto podia ter aprendido muita coisa neste regresso de Moura à baliza do DERBI. Completíssimo jogador naquela posição específica, transmitiu calma aos homens mais recuados da sua formação. Exemplar também nas saídas de entre os postes, o que permitiu dar mais metros ao primeiro homem da defesa. Nos 3 golos sofridos não tinha grandes hipóteses, embora fique a ideia que o peso do seu enorme falo lhe toldou os movimentos.
Premeia equipa disciplinada
DERBI: 3
Radio-X: 3
Crónica
Depois do massacre da semana anterior, a 2ª jornada dos encontros DERBI 7 vinham marcados por muita discussão em torno da melhor forma técnico-táctica de abordar a partida. As intensas e construtivas palestras debatidas pretendiam debelar as fragilidades identificadas no primeiro embate, apostando na disciplina do colectivo e no jogo de equipa como armas ante a melhor capacidade técnica e atlética dos Radio-X. No entanto, só no campo seria possível provar se a força do todo conseguiria suplantar a soma da força das partes. A expectativa era alta.
Com o DERBI a estrelar Moura na baliza (um regresso muito saudado), Baptista a líbero, Subtil no flanco esquerdo, Figueiredo no flanco direito, Lee e Cristovão (um reforço de peso) no centro e Bragança no ataque; mais Bruno Bragança e Rui Paz como (muito válidas) opções de banco; o jogo arrancou equilibrado, com as equipas a encaixar imensamente melhor que na fatídica jornada de estreia. Com flancos disciplinados, defesa extraordinariamente atenta, meio-campo coriáceo e tecnicamente evoluído, ataque batalhador e baliza SEGURA, o desafogo com que o DERBI entrou foi notório. A toada repartida de jogo manteve-se ao longo de todo o encontro, notando-se uma maior apetência pelo ataque planeado nos Radio-X contra a predilecção pelo contra-ataque do DERBI. Os raros remates à baliza do radio-X encontravam um Moura no seu palco de excepção, que se destacava ainda mais pela coragem e certeza a sair de entre os postes, limpando com enorme confiança os lançamentos longos executados por Alvim, Totti & Ca.
Nas substituições executadas, mais uma vez ficou espelhada a boa leitura de jogo do DERBI, com todos os executantes a cumprir o seu papel em bom destaque.
Garantida a solidez defensiva, o ataque ficou entregue a Cristovão, Lee e Bragança. Após alguns avisos do Transmontano, acabou por ser o Luso-Afro-Asiático - inigualável na função de box-to-box player - o marcador de serviço.
Para a história fica um empate saboroso, que permite aos DERBIanos sonhar com melhores dias no relvado de Carnaxide. Afinal, tirando a desvantagem no primeiro golo, rapidamente anulada, foram sempre eles os líderes do placar.
Com um pouco mais de profundidade atacante e com melhor adaptação (e é preciso não esquecer a excelente execução de Alvim no golo que ditou o empate), a vitória é absolutamente possível.
Análise d' Os jogadores - Tema: a Guarda
Radio-X: Os radio-X voltaram a mostrar tremenda dependência dos seus 2 melhores executantes, Totti e Branco, mas a boa marcação efectuada a estes tornou-os impotentes. Alvim mostrou vontade mas falta de jeito (embora tenha coroado a sua exibição com um tento de belo efeito). Na extrema defesa, Neguinho revelou velocidade e atenção, mas voltou a abusar em inusitadas jogadas individuais. Careca e Amarelo não deslumbraram, cumprindo positivamente mas rebentando na 2ª metade da partida. Negro, o guarda-redes, fez o que pôde, não tendo culpas em nenhum dos golos sofridos. Subtil, o Judas, alternou o melhor - na defesa, com o pior - no ataque.
DERBI 7
Paz, o Guarda-Livros (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda-livros)
Sereno, tacticamente exemplar e com uma capacidade física acima da média, fez uma boa exibição, que a defender, que a atacar. Neste último aspecto, contabilizou algumas jogadas de perigo, sabendo aproveitar o espaço disponível.
Subtil, o Guarda-Costas
Muito forte na defesa, usando a força para suster os adversários, ditou a sua lei no corredor esquerdo. Tanto assim foi, que os Radio-X raramente se aventuraram pelo seu lado, explorando as maiores debilidades do flanco contrário. Mais tarde, infelizmente, traiu os colegas e passou para o outro lado. Tu quoque, Brute, fili mi! (ao contrário do que se pensa, o original não é latim, mas inglês arcaico... traduzido: "A tua pila, Brutus, enche-me!")
Bragança, a VanGuarda
Fixo na frente de ataque, safou-se bem no chuveirinho das bolas bombeadas para a frente e batalhou arduamente contra a defesa dos Radio-X, ganhando espaço e fixando os adversários mais recuados. Primeiro responsável pela pressão alta do DERBI, cumpriu digna e correctamente o seu papel.
Figueiredo, o Guarda-Fato
Pesado e pouco móvel, resguardou-se na defesa, preocupando-se mais em fechar o lado direito que a avançar pelo seu flanco. Cumpriu defensivamente, sempre atento, respeitando os adversários, contando com o auxílio exemplar de Baptista e Lee. Ainda assim, foi notório que a sua substituição por Paz "deu mais metros" ao DERBI.
Cristovão, a Velha Guarda
Com notório à-vontade para jogar num palco destas dimensões, correu quilómetros no centro do terreno, fazendo subir a equipa com propósito. Sagaz, primou pela cobertura aos homens nucleares do Radio-X, impedindo-os de brilhar como na jornada transacta.
Lee, o Anjo da Guarda
Voou pelo relvado, colorindo o palco Carnaxidense com bons requintes de ordem técnica e, acima de tudo, com a sua profunda capacidade de jogar para o colectivo... e pôr o colectivo a jogar. Lee foi o man-of-the-match, brilhante na forma como encheu o campo e transmitiu moral aos restantes companheiros.
Bruno Bragança, o Guarda Abel
Imponente, a sua postura e aspecto duro intimidou os adversários, que raramente exploraram o seu lado. Das raras vezes que o fizeram, primou pela sobriedade e despachou a bola.
Baptista, a Guarda-Suiça (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Su%C3%AD%C3%A7a)
Protegeu exemplarmente a baliza de Mário Moura, sempre atento às sortidas dos adversários. Crucial na destruição, foi também importante na saída para a frente, transmitindo calma e boa circulação do esférico desde a extrema defesa. O "Papa" deu uma lição de leitura de jogo.
Moura, O GUARDA-REDES (http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9nis)
Seguríssimo, quer entre os postes, quer a jogar com os pés. Moreto podia ter aprendido muita coisa neste regresso de Moura à baliza do DERBI. Completíssimo jogador naquela posição específica, transmitiu calma aos homens mais recuados da sua formação. Exemplar também nas saídas de entre os postes, o que permitiu dar mais metros ao primeiro homem da defesa. Nos 3 golos sofridos não tinha grandes hipóteses, embora fique a ideia que o peso do seu enorme falo lhe toldou os movimentos.
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