Jogo calmo, sem fruta. E o Pluto é filho da Pluta.




Jogo calmo, sem fruta.
E o Pluto é filho da Pluta.


Resultado final:
ISEG: 2
RESTOS DO MUNDO: 5


Crónica
A terceira contenda do ano marca a primeira vitória da nova época para os Restos.
Depois de dois encontros marcados por algumas ausências, os Restos regressaram ao seu formato habitual, com a sua equipa-tipo. Com uma aposta clara no contra-ataque e no futebol directo, a eficácia dos Restos fez a história do jogo.
O ISEG – sem Bonito, Marques e Nuno Pedro – mostrou falta de soluções, raramente chegando com perigo à zona de decisão. Com dificuldades de passe e uma aposta forma ineficaz no jogo aéreo, pecou ainda na defesa.
A vitória dos Restos nunca teve em dúvida. O resultado chegou a estar num desnivelado 5-0, tendo o último esforço do ISEG apenas reduzido a vantagem.
Destaque individual para o regresso de Miguel Lopes. Depois de uma experiência sem sucesso no campeonato brasileiro, o lateral-esquerdo voltou a casa, apontando um belo golo de cabeça.


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ISEG
Renato: Pato Donald
Dia infeliz para Renato, em que pouco ou nalda lhe correu bem. Para além de ter poucas oportunidades de brilhar, o dono da baliza ISEGuiana ainda sofreu um frango miserável, dos pés de Rui Paz. Qua qua qua faz o pato.

José Subtil: Irmão metralha
Mais sereno, sem usar tanto o físico como noutras partidas. Pouco feliz na defesa, subiu para o ataque nos últimos minutos, tendo ainda tempo para metralhar Rafael em duas ocasiões, aproveitando outros tantos roubos de bola.

Sérgio Lee: Mogli
Perdido numa floresta de pernas, teve um desempenho acinzentado. Pouco clarividente – parecia estar no meio do smog – Lee, não conseguiu dar seguimento às suas jogadas. Zangou-se por vezes com os colegas, que não o entenderam.

Gonçalo Lopes: Pluto
Correu que nem um cão, mas sem (es)trela. Desinspirado, deu pouca profundidade ao seu corredor e não mostrou o faro de golo que já o caracterizou noutros tempos. Exibições destas, nem pela boca dos pais merecem elogios. Nem pelos avós. Nem pela neta.

Alexandre Lee: Maga Patalogicka
Continua sem fazer as pazes com o golo. A sua vontade esmaga-se contra a falta de pontaria. Batalhador, esteve em todos os palmos do terreno, mas raramente teve a solução mais lógica para os lances. Devia ir à bruxa.

Pedrito: Ursinho Puff
Eraaaaa uma vez… um ursinho que gostava muito de mel. Mais um jogo em que mostrou dificuldades no transporte de bola. Um ou outro bom apontamento e de resto… puff! Será que o estágio feito há uns anos pelo centro da Europa lhe roubou a força? Terá sido Genebra? Viena? E Berna?

Pedro Bragança: Peninha
Desta feita, raramente deu uma perninha na frente. Apesar dos golos sofridos, não foi por sua culpa que o ISEG perdeu. Enfim, o habitual jogo de entrega e raça. Pena não ter sido bem acompanhado.

Rui Castilho: Gastão
Muito abaixo do que já o vimos fazer. Os colegas gastam jogadas consigo, pois quando não ataca a bola, perde-a facilmente para os defesas contrários. Fez um ou dois remates dignos de registo, mas… sem sorte.

Figueiredo: Super Pateta
Ele corre, ele grita, ele coxeia, ele tenta. Começou no centro da defesa, mas nunca mostrou segurança. Nos momentos finais, andou pelo campo todo, pressionando muito mas sem inteligência. Super esforçado - super pateta.



ISCTE e RESTOS DO MUNDO
Rafael: Mancha Negra
No ar, nos postes, na mancha aos pés do adversário: é uma besta negra para o ISEG. Desta feita nem teve muito trabalho, mas sempre que foi chamado a intervir, esteve lá. Sem culpas nos 2 golos sofridos.

Henrique Porto: Bafo de Onça
Ladrão de bolas por excelência, faz da capacidade de pressão uma arma. Mal os adversários sentem o seu bafo, começam as dificuldades. Há quem lhe dê pouco valor, mas onçam bem o que vos digo: este homem é um excelente central.

Miguel Lopes: Zé Carioca
Regressou do Brasil com vontade de mostrar serviço. Na defesa, cumpriu. No ataque, soube fugir dos perseguidores e até cobrou um golo de cabeça.

Hugo: Professor Pardal
Um pouco abaixo do resto da equipa, parecendo por vezes meio apardalado entre os colegas. Mas, inteligentemente, não se aventurou muito e com isso soube resguardar-se.

José Falcato: ANACOZECA
(Não, não é uma piadinha ao casamento de José Falcato. A ANACOZECA é a  Associação Nacional de Cobradores do Zé Carioca).
Quando os outros fraquejaram, cobriu-lhes as costas… de Lopes, de Henrique, de Miguel, de Hugo. É o cobrador dos fracos. Corre, corre, corre. E depois corre mais um bocadinho.

Rui Paz: Lampadinha
Estava a fazer um jogo apagado, quando teve a brilhante ideia de rematar à baliza. O remate saiu fraquinho, fraquinho… mas entrou. Um golo destes, é fundido.

Miguel Ferreira: Tio Patinhas
Com a sua invulgar capacidade de domínio de bola, transforma jogadas inofensivas em ouro. A defender, implacável na protecção da sua caixa-forte. Vale uma fortuna.

Tiago: Tico e Teco
Parece ter pouca influência na manobra da equipa, mas noz estamos atentos: vale por dois. No seu esquilo, perdão, estilo discreto, faz o trabalho de sapa do meio campo dos Restos.

Pedro Sousa: Madame Min
Mesmo quando não marca, é útil: sempre em movimento, sempre uma referência. Quando os Restos não sabem para onde mandar a bola, sabem que Sousa está lá na frente a suplicar: “Manda-me a mim”!



Pelo enviado especial
Nuno Freitas Globo

DERBI MAGAZINE



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