Fui eu que inventei o blog

Eficácia contra (ta)lento
deu massacre sangrento

Super Bock Clube: 11

Real Desportivo Infantes da Sagres: 3


Crónica
Para a história fica mais uma noite de quórum quase-impossível, repleta de atrasos nas respostas, jogadores incertos e uma mão-cheia de convidados: 5!! Após a habitual espera pelos retardatários (sem surpresas, Castilho chegou tarde), as equipas alinharam num perfil de equilíbrio discutível (incompreensível porque não se fez uma selecção do DERBI contra Restos do Mundo): o Super Bock Clube, com Subtil, Ferreira, Moura, Cavaleiro e Tubal; e vestindo a camisola do Real Desportivo Infantes da Sagres, Figueiredo, Castilho, Baptista, Paz e Falcato.

A partida iniciou-se com bastante equilíbrio, num bonito antagonismo entre o futebol força dos Bocks contra a constante troca de bola dos Sagres. Mas a certa altura, a balança começou a pender para o 5 do SBC, graças à temível eficácia do seu ataque, evidenciada por um rácio de golos/remates altíssimo... enquanto do outro lado, o RDIS falhava golo atrás de golo, em inúmeras jogadas de 1 contra 0, 2 contra 1, e até 3 contra 0! Vezes sem conta, ao falhanço escandaloso seguia-se um venenoso contra-ataque Bockiano, que inevitavelmente terminava em golo!

Como inteligentemente havia referido Koeman num recente jogo europeu, os falhanços passaram a certa altura a ser "una cosa mental". Mesmo lutando pelo orgulho ferido, o poste, o guarda-redes, a perna do adversário (ou colega) ou a falta de pontaria impossibilitavam os golos do RDIS.

Para a história fica então um massacre no marcador, que não espelha totalmente a verdade do que aconteceu sobre o sintético. No entanto, o que interessa são os que entram, pelo que os números mostram de forma clara que a vitória dos Bocks foi total e amplamente merecida.


Análise d' Os jogadores - Tema: Grandes inventores
Real Desportivo Infantes da Sagres

Baptista, Benjamin Franklin
Chamou a si a condução do electrificante jogo da Sagres, como pivot da manobra ofensiva. Mas, mal apoiado, foi sempre incapaz de parar o raio (e os raids) dos adversários.

Figueiredo, Johann Gutenberg
Definitivamente, escreve melhor (mesmo que não o faça bem) do que joga. Péssimo a defender, lento a executar, foi ultrapassado vezes e vezes sem conta pelos adversários. No ataque foi uma nulidade, nunca acertando na baliza.

Castilho, Rudolf Diesel
Movido a... Diesel, lento e mostrando alta dificuldade em arrancar, foi presa fácil para os adversários. Celebrou para aí uma dezena de golos, mas a bola só entrou uma vez.

Paz, Louis Braille
Em terra de cegos, quem tem olho é rei... Paz também apareceu desinspirado, lendo mal o jogo e altamente perdulário... ainda assim, foi de longe o mais perigoso e eficaz jogador da Sagres.

Falcato, Albert Einstein
Um ser estranho no pavilhão Carnaxidense, pelo seu relativo perigo. Faz por vezes excelentes jogadas de ataque, mas que acabam sem perigo... para a baliza adversária... porque para a sua equipa são imediatos e temíveis contra-ataques. Fraco no remate, precisa de trabalho específico.


SUPER BOCK CLUBE
Subtil, Alfred Nobel
O seu futebol feito de explosões destruiu por completo a defesa da Sagres. Destruidor nato, usou e abusou do físico quer a defender, quer a atacar.

Moura, Samuel Colt
Mais um inspirado jogo do cowboy pistoleiro. Com a pontaria afinada, foi cada tiro, cada melro.

Tubal, Alessandro Volta
A baixa estatura e aspecto pesado enganou tudo e todos. Com energia para dar e vender, correu por todo o lado, mantendo um constante vai-vem entre a defesa e o ataque da Super Bock.

Cavaleiro, Elisha Otis
Em noite inspirada, elevou o nível do seu futebol a uma potência mais alta. Confortável na ala esquerda, fez várias vezes o gosto ao pé.

Ferreira, Karl Jatho
Verdadeiro avião a jacto, pareceu sempre voar sobre os estáticos defesas adversários. Sempre mais lesto e móvel que o seu marcador directo, foi o bombardeiro de serviço à baliza da Sagres.

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