Ga(y)lactica
No regresso à competição
bola pede substituição
BENFICA: 8
SPORTO: 6
SPORTO: 6
(ou coisa que lhe valha)
Crónica
No seguimento da anterior tumultuosa semana, a expectativa em torno da constituição de quórum era o maior ponto de interesse do DERBI semanal. Felizmente para a massa associativa, os receios foram infundados e não se registou nenhum problema de maior na constituição dos plantéis.
Evoluiram, no sintético de Carnaxide, as formações do Benfica contra o Sporto, reforçadas pelos convidados Ricardo, Gonçalo e Henrique.
Após o natural equilíbrio inicial, acabou por ser a formação rubra a sustentar melhor o peso dos minutos, ganhando ascendente e aproveitando as falhadas defensivas dos blauverdes. Num jogo disputado, por vezes a roçar o duro, não deixa de ser interessante registar que quem perdeu primeiro o fôlego foi... a bola.
Vitória justa dos vermelhos, com o DERBI a retomar, passo a passo, a calma, sob a batuta serena do seu novo Presidente.
Análise d' Os jogadores - Tema: Séries nostálgicas dos anos 80
BENFICA
Marques - Olho Vivo
Dotado de uma fantástica colecção de artimanhas, fintas e soluções que lhe permitem sair de todo e qualquer aperto, Marques voltou a endiabrar a defensiva contrária. No entanto, incapaz de conter a sua faceta cómica, tentou várias vezes fintas e rodriguinhos que nem sempre lhe sairam bem. A defensiva rubra não achou muita piada.
Valente - Bonanza
Verdadeiro cowboy à solta no sintético, disparou uma enormidade de tiros contra a baliza adversária. Sempre sem receios, sempre em esforço, sempre a cavalgar...
Bragança - O Homem da Atlântida
Abusou nas iniciativas individuais... mas nadou contra a maré e, no apoio à defesa, não teve mãos a medir, embora se note que não é aquele o seu terreno - no ataque está em casa, na defesa, é um peixe fora de água.
Henrique - Buck Rogers
Um reforço vindo do espaço, com futuro pela frente. Num campo cheio de veteranos, este jovem 'de outro tempo' revelou força e vontade. Dinamizou o ataque e mostrou capacidade de sofrimento. A rever, somente a falta de concentração defensiva - deixou várias vezes escapar o seu adversário directo.
Figueiredo - Calimero
O capitão queixou-se vezes sem conta da falta de ajuda, dos excessos de individualismo, da falta de profissionalismo da equipa. Lento, pouco móvel, faria melhor se jogasse mais e gritasse menos.
SPORTO
Bonito - Lassie
Mostrou um futebol bonito, mas pouco prático. Os seus adornos são capazes de marcar pontos contra outro tipo de adversários, mas não contra uma equipa dura e concentrada como o Benfica.
Moura - Automan
Um início brilhante, combinando fulgor físico com capacidade concretizadora... mas com o tempo foi 'perdendo as pilhas' e desapareceu de campo. Às vezes parece pouco animado.
Ferreira - Fraggle Rock
Escondido, receoso, pouco interventivo. Ferreira não teve a mesma preponderância de outros dias. Facilmente controlado, foi uma marioneta da defesa benfiquista.
Gonçalo Baptista - Espaço 1999
Um pouco perdido, dada a natural falta de entrosamento com os restantes colegas. Mostrou, de qualquer forma, ter jeito para a bola e pernas para andar.
Rui Castilho - Alf
O pesado artilheiro do Sporto não teve faro pelo golo. Pouco em jogo, escondido na frente, só uma mão-cheia de vezes conseguiu criar perigo.
Ricardo Cruz - O Justiceiro
O último reduto tentou ser o guardião contra os adversários, mas não era possível suster tantos ataques. Boa exibição, manchada apenas por 2 reposições de bola desajeitadas, que levaram a 2 golos adversários.
O escriba,
Nuno Querido Manha
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