Ma-ra-vi-lhoso Coração, maravilhoso!
Golos poucos, pois então!
Com guarda-redes de betão…
Resultado final:
ISEG: 2
ISCTE & RESTOS DO MUNDO: 0
Crónica
Mais um regresso esforçado das crónicas, no meio da azáfama diária. O Derbi Magazine atravessa dias difíceis, sendo que as candidaturas para postos de cornista não surtiram qualquer efeito (apenas uma pré-candidatura foi aceite, de André Coroatz, revelando bastante potencial).
No CIF decorreu mais uma partida do já mítico DERBI 7, desta feita marcado pelas ausências de vários atletas: Sérgio Lee e Marques, em digressão por Angola, além de Castilho e Ricardo; Miguel Lopes e Miguel Ferreira, lesionados; não puderam dar o seu contributo. Por outro lado, registou-se o regresso de um mítico DERBIano, um dos fundadores da agremiação: Pedro Ferreira, o Pedrito de Portugal.
Dados os pressupostos, não foi de espantar a forma como o jogo decorreu… e o resultado final, com expressão máxima num recorde de menor número de golos registados (dois!). Com uma maioria de jogadores de contenção, as duas equipas apostaram numa toada de controlo do meio-campo: o ISEG fazendo avançar Bonito, os Restos com várias alterações tácticas, destacando-se Henrique Porto na frente de ataque.
Apesar de tudo, o resultado podia ser mais volumoso, para ambos os lados. Enquanto o ISEG viu 3 bolas salvas pelos ferros e apontou um golo felizardo, num ressalto após insistência de Bragança, os Restos depararam-se com um intransponível Mário Moura, verdadeiramente brilhante ao defender, na mesma jogada, 3 remates com selo de golo. Infelizmente para a turma Restiana, a carta nunca chegou ao destino.
As próximas jornadas afiguram-se, assim, plenas de entusiasmo, perante a expectável resposta dos Restos a uma série de 5 jogos seguidos de vitórias para o ISEG. Com novas ideias tácticas e um modelo de jogo “mais encaixado”, a próxima terça-feira afigura-se, mais uma vez e tal como esta, intensamente competitiva… para alegria de todos os que jogam nesta bonita e inigualável competição.
Meus amigos, independentemente dos resultados finais, penso que falo por todos: jogar no DERBI é uma maravilha!
Análise d' Os jogadores - Tema: as Maravilhas do Mundo: antigas, modernas… naturais e subaquáticas
(para referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_Mundo_Moderno)
ISEG (& convidados)
Mário Moura, Grande Muralha da China
Uma muralha. Grande, imponente, gigantesco, Mário Moura foi o maior obreiro da inviolabilidade das redes ISEGuianas. Perfeito quer nos remates, quer na saída aos cruzamentos, foi ainda uma importante voz de comando para a sua defesa. As 3 defesas consecutivas a remates dos Restos, na mesma jogada, puseram o adversário de olhos em bico.
Figueiredo, Taj Mahal
Arrancou debilitado para o encontro, fruto de uma lesão antes do jogo… ao fechar a porta de casa. Cerrou os dentes e respondeu às inúmeras perguntas de “’Tás mal?” com um vigoroso aceno de cabeça, partindo para uma exibição de total entrega. Pouco relevante em termos ofensivos, preferiu quase sempre despachar a bola para a frente.
Pedrito, Machu Picchu
Uma alegre (re)descoberta, muito saudado pelos colegas… talvez nem tanto pelos adversários. O seu estilo, rijo e másculo, transmitiu grande segurança à extrema defesa ISEGuiana. Perdeu-se um pouco no final do encontro, fruto do cansaço das inúmeras subidas e descidas.
Carlos Bonito, Pirâmides de Gizé
Vértice superior do triângulo de meio-campo do ISEG, coube-lhe, na ausência de Sérgio Lee, a tarefa de gizar as jogadas ofensivas dos homens de branco. Sempre excelente na leitura e atento à geometria na sua colocação, garantiu criatividade e evitou o potencial deserto de ideias nos movimentos ofensivos ISEGuianos.
André Coroado, Colosso de Rodes
A sua entrega ao jogo só pode ser adjectivada como… colossal. Com um pé na defesa e outro no ataque, foi quase sempre o primeiro responsável pelo transporte de bola. Sempre pleno de confiança, transmitiu segurança e rotatividade ao meio campo, levando o ISEG a bom porto.
Pedro “Bragança”, Mausoléu de Halicarnasso
Um mau passe em zona proibida, algumas desatenções defensivas… mas e daí? Num jogo de altos e baixos, sem medo de expor algumas fragilidades técnicas “ao léu”, foi na verdade fundamental para o resultado, fruto do golo marcado numa jogada de insistência. A defender, deu a carne ao manifesto, não se furtando ao choque com Henrique.
José Subtil, Grand Canyon
O seu pé canhão tinha feito, na semana passada, estragos no adversário. Esta semana não foi tão devastador, mas a forma como conseguiu rasgar os terrenos defensivos adversários foi novamente notável. Não obstante a falta de técnica, vale pela entrega.
Alexandre Lee, Farol de Alexandria
O farol da frente de ataque ISEGuiana e a principal referência de ataque ISEGuiana. Mais móvel que em tempos idos, procurou, durante os períodos mais nebulosos para a sua defesa, dar apoio aos colegas de retaguarda.
ISCTE e RESTOS DO MUNDO
Rafael, Barreira de Coral de Belize
Como sempre, a habitual barreira da baliza dos Restos. Fica difícil criticar Rafael, tal é a qualidade das suas intervenções. Sem hipóteses no 2º golo, onde foi traído pelo efeito da bola; fica a sensação que, no primeiro, podia ter feito mais. Ainda assim, mais uma exibição capaz de fazer corar alguns guarda-redes de primeira divisão.
José Falcato, Coliseu
Uma ou outra surtida atacante e a habitual disponibilidade e consistência táctica no relvado. Ainda assim, pareceu ser, durante vários minutos, um mero espectador, em colisão com o resto da equipa: a sua velocidade podia ter feito mais estragos.
Gonçalo Baptista, Cristo Redentor
Mais uma prova de inquestionável valia e capacidade de sofrimento: um verdadeiro Cristo. Não obstante algumas lesões e mazelas, entregou-se à luta, dando sempre a outra face e cruzando várias vezes a linha do meio campo.
Hugo Manuel, Erupções Subaquáticas
As suas erupções quase iam tirando os Restos para cima da linha de água. Os remates portentosos não tiveram, no entanto, a direcção certa. De resto, a mesma entrega do costume, “sismando” em nunca dar o jogo por vencido.
Tiago “Securitas”, Eurotúnel
A Tiago coube quase sempre, pelos Restos, fazer a ligação entre defesa e ataque. O trânsito sentido no meio-campo, no entanto, não lhe facilitou os movimentos. Mas não foi por ali que os Restos não venceram, não se registando qualquer mancha na exibição.
Rui Paz, Aurora Boreal
Surgiu esporadicamente na área, dando a ilusão de estar ainda à procura de rotina com o novo desenho táctico. Em-bor(e)al-go distante da baliza, foi importante na coesão revelada pelo meio campo Restico.
Pedro Sousa, Chichen Itza
Se fosse alemão, certamente diria “Chichen!! Izta ezt demaizen”! Chiça, de facto a forma como Mário negou o golo à sua equipa foi demais! Procurou constantemente o golo que lhe tem fugido, ora jogando mais recuado, ora apoiando de perto Henrique, mas todas as tentativas foram infrutíferas.
Henrique Porto, Monte Everest
(Ever)Esta agora? Ninguém esperava ver Henrique na frente de ataque! Com esta mexida inesperada, os Restos tentaram dar nova capacidade de choque ao seu ataque. E Henrique criou, de facto, um monte de oportunidades, que apenas não resultaram em golo por infelicidade ou mérito do guarda-redes adversário.
Um agradecimento especial a André Coroado e Mário Moura, pelas ideias enviadas.
O enviado especial do DERBI-MAGAZINE,
Nuno “Rui Santos” Figueiredo
Com guarda-redes de betão…
Resultado final:
ISEG: 2
ISCTE & RESTOS DO MUNDO: 0
Crónica
Mais um regresso esforçado das crónicas, no meio da azáfama diária. O Derbi Magazine atravessa dias difíceis, sendo que as candidaturas para postos de cornista não surtiram qualquer efeito (apenas uma pré-candidatura foi aceite, de André Coroatz, revelando bastante potencial).
No CIF decorreu mais uma partida do já mítico DERBI 7, desta feita marcado pelas ausências de vários atletas: Sérgio Lee e Marques, em digressão por Angola, além de Castilho e Ricardo; Miguel Lopes e Miguel Ferreira, lesionados; não puderam dar o seu contributo. Por outro lado, registou-se o regresso de um mítico DERBIano, um dos fundadores da agremiação: Pedro Ferreira, o Pedrito de Portugal.
Dados os pressupostos, não foi de espantar a forma como o jogo decorreu… e o resultado final, com expressão máxima num recorde de menor número de golos registados (dois!). Com uma maioria de jogadores de contenção, as duas equipas apostaram numa toada de controlo do meio-campo: o ISEG fazendo avançar Bonito, os Restos com várias alterações tácticas, destacando-se Henrique Porto na frente de ataque.
Apesar de tudo, o resultado podia ser mais volumoso, para ambos os lados. Enquanto o ISEG viu 3 bolas salvas pelos ferros e apontou um golo felizardo, num ressalto após insistência de Bragança, os Restos depararam-se com um intransponível Mário Moura, verdadeiramente brilhante ao defender, na mesma jogada, 3 remates com selo de golo. Infelizmente para a turma Restiana, a carta nunca chegou ao destino.
As próximas jornadas afiguram-se, assim, plenas de entusiasmo, perante a expectável resposta dos Restos a uma série de 5 jogos seguidos de vitórias para o ISEG. Com novas ideias tácticas e um modelo de jogo “mais encaixado”, a próxima terça-feira afigura-se, mais uma vez e tal como esta, intensamente competitiva… para alegria de todos os que jogam nesta bonita e inigualável competição.
Meus amigos, independentemente dos resultados finais, penso que falo por todos: jogar no DERBI é uma maravilha!
Análise d' Os jogadores - Tema: as Maravilhas do Mundo: antigas, modernas… naturais e subaquáticas
(para referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_Mundo_Moderno)
ISEG (& convidados)
Mário Moura, Grande Muralha da China
Uma muralha. Grande, imponente, gigantesco, Mário Moura foi o maior obreiro da inviolabilidade das redes ISEGuianas. Perfeito quer nos remates, quer na saída aos cruzamentos, foi ainda uma importante voz de comando para a sua defesa. As 3 defesas consecutivas a remates dos Restos, na mesma jogada, puseram o adversário de olhos em bico.
Figueiredo, Taj Mahal
Arrancou debilitado para o encontro, fruto de uma lesão antes do jogo… ao fechar a porta de casa. Cerrou os dentes e respondeu às inúmeras perguntas de “’Tás mal?” com um vigoroso aceno de cabeça, partindo para uma exibição de total entrega. Pouco relevante em termos ofensivos, preferiu quase sempre despachar a bola para a frente.
Pedrito, Machu Picchu
Uma alegre (re)descoberta, muito saudado pelos colegas… talvez nem tanto pelos adversários. O seu estilo, rijo e másculo, transmitiu grande segurança à extrema defesa ISEGuiana. Perdeu-se um pouco no final do encontro, fruto do cansaço das inúmeras subidas e descidas.
Carlos Bonito, Pirâmides de Gizé
Vértice superior do triângulo de meio-campo do ISEG, coube-lhe, na ausência de Sérgio Lee, a tarefa de gizar as jogadas ofensivas dos homens de branco. Sempre excelente na leitura e atento à geometria na sua colocação, garantiu criatividade e evitou o potencial deserto de ideias nos movimentos ofensivos ISEGuianos.
André Coroado, Colosso de Rodes
A sua entrega ao jogo só pode ser adjectivada como… colossal. Com um pé na defesa e outro no ataque, foi quase sempre o primeiro responsável pelo transporte de bola. Sempre pleno de confiança, transmitiu segurança e rotatividade ao meio campo, levando o ISEG a bom porto.
Pedro “Bragança”, Mausoléu de Halicarnasso
Um mau passe em zona proibida, algumas desatenções defensivas… mas e daí? Num jogo de altos e baixos, sem medo de expor algumas fragilidades técnicas “ao léu”, foi na verdade fundamental para o resultado, fruto do golo marcado numa jogada de insistência. A defender, deu a carne ao manifesto, não se furtando ao choque com Henrique.
José Subtil, Grand Canyon
O seu pé canhão tinha feito, na semana passada, estragos no adversário. Esta semana não foi tão devastador, mas a forma como conseguiu rasgar os terrenos defensivos adversários foi novamente notável. Não obstante a falta de técnica, vale pela entrega.
Alexandre Lee, Farol de Alexandria
O farol da frente de ataque ISEGuiana e a principal referência de ataque ISEGuiana. Mais móvel que em tempos idos, procurou, durante os períodos mais nebulosos para a sua defesa, dar apoio aos colegas de retaguarda.
ISCTE e RESTOS DO MUNDO
Rafael, Barreira de Coral de Belize
Como sempre, a habitual barreira da baliza dos Restos. Fica difícil criticar Rafael, tal é a qualidade das suas intervenções. Sem hipóteses no 2º golo, onde foi traído pelo efeito da bola; fica a sensação que, no primeiro, podia ter feito mais. Ainda assim, mais uma exibição capaz de fazer corar alguns guarda-redes de primeira divisão.
José Falcato, Coliseu
Uma ou outra surtida atacante e a habitual disponibilidade e consistência táctica no relvado. Ainda assim, pareceu ser, durante vários minutos, um mero espectador, em colisão com o resto da equipa: a sua velocidade podia ter feito mais estragos.
Gonçalo Baptista, Cristo Redentor
Mais uma prova de inquestionável valia e capacidade de sofrimento: um verdadeiro Cristo. Não obstante algumas lesões e mazelas, entregou-se à luta, dando sempre a outra face e cruzando várias vezes a linha do meio campo.
Hugo Manuel, Erupções Subaquáticas
As suas erupções quase iam tirando os Restos para cima da linha de água. Os remates portentosos não tiveram, no entanto, a direcção certa. De resto, a mesma entrega do costume, “sismando” em nunca dar o jogo por vencido.
Tiago “Securitas”, Eurotúnel
A Tiago coube quase sempre, pelos Restos, fazer a ligação entre defesa e ataque. O trânsito sentido no meio-campo, no entanto, não lhe facilitou os movimentos. Mas não foi por ali que os Restos não venceram, não se registando qualquer mancha na exibição.
Rui Paz, Aurora Boreal
Surgiu esporadicamente na área, dando a ilusão de estar ainda à procura de rotina com o novo desenho táctico. Em-bor(e)al-go distante da baliza, foi importante na coesão revelada pelo meio campo Restico.
Pedro Sousa, Chichen Itza
Se fosse alemão, certamente diria “Chichen!! Izta ezt demaizen”! Chiça, de facto a forma como Mário negou o golo à sua equipa foi demais! Procurou constantemente o golo que lhe tem fugido, ora jogando mais recuado, ora apoiando de perto Henrique, mas todas as tentativas foram infrutíferas.
Henrique Porto, Monte Everest
(Ever)Esta agora? Ninguém esperava ver Henrique na frente de ataque! Com esta mexida inesperada, os Restos tentaram dar nova capacidade de choque ao seu ataque. E Henrique criou, de facto, um monte de oportunidades, que apenas não resultaram em golo por infelicidade ou mérito do guarda-redes adversário.
Um agradecimento especial a André Coroado e Mário Moura, pelas ideias enviadas.
O enviado especial do DERBI-MAGAZINE,
Nuno “Rui Santos” Figueiredo
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