25 de Abril, Sempre!

Uma equipa sem lenha,
A outra é quem mais ordenha.


Resultado final:
ISEG: 4
ISCTE & RESTOS DO MUNDO: 0


Crónica
Depois de mais um largo período de ausência, as crónicas do DERBI regressam. O corpo editorial expressa desde já as suas desculpas; e aproveita para pedir reforços para a futura composição de textos. Candidaturas online para:
nuno-t-figueiredo@telecom.pt, com o subject “Eu tamem quero ser cornista”.

Façamos pois uma breve resenha do que tem sido a vida do DERBI: depois dos meses de Janeiro e Fevereiro marcados pelo equilíbrio (3 vitórias do DERBI, 2 dos Restos), Março foi puramente ISCTEiano - com 3 vitórias e um empate, os Restos mostravam uma dinâmica vencedora, que se manteve na jornada de arranque de Abril. Em crise, o ISEG cerrou fileiras, redesenhou a estratégia, redefiniu processos tácticos e... arrancou para uma série de 3 vitórias.

A jornada desta semana regista até um facto inédito: pela primeira vez, o guardião ISEGuiano termina o jogo com uma clean sheet, não tendo sofrido qualquer golo.
O regresso de Carlos Bonito ao eixo defensivo trouxe um alento de segurança defensiva aos homens do Quelhas. Alinhando com Ricardo Cruz, Bonito, Figueiredo, Bragança, Gonçalo Lopes, Coroado, Sérgio Lee e Bruno Marques, os ISEGuianos voltaram a patentear uma exibição muito sólida, com boas trocas de bola, excelente posicionamento em campo e forte capacidade de pressão em todos os quadrantes. Com 3 linhas bem definidas no relvado, o futebol praticado mostrou fluidez e um conjunto de soluções bem mais vasto que outrora.

Já no ISCTE & Restos do Mundo, a falta de Miguel Ferreira voltou a parecer fatídica. Com Rafael de volta à baliza, a equipa dispôs ainda de Baptista, Porto, Lopes, Hugo, Falcato, Tiago, Paz e Securitas, 9 homens que permitiam, pela rotação, uma frescura física superior ao adversário.

O início da partida foi caracterizado pelo equilíbrio, com o ISEG a trocar bem a bola mas a mostrar-se precipitado na concretização; ante uns Restos que preenchiam bem as alas, criando situações de desequilíbrio que obrigavam a trabalho redobrado do meio-campo contrário. No entanto, o jogo quebrou com o golo inaugural dos homens de branco, fruto de uma excelente jogada colectiva. Na resposta, os ISCTEianos e seus compadres subiram mais as linhas, pressionando alto, mas perante a boa troca de bola da oposição não conseguiam partir para contra-ataques decisivos. O ISEG marcaria mais 3 golos com alguma naturalidade, com Rafael a negar mais um punhado de golos. Ante alguma precipitação de Securitas na hora do remate, a sorte também não bafejava os Restos, com uma bola “às três tabelas” a embater no poste de Ricardo Cruz, que faria ainda a defesa da noite, numa estirada ao solo de grande nível.

Num jogo bem disputado, sem problemas disciplinares (uma ou duas lesões menores foram resultado de jogadas fortemente batalhadas, mas com completo respeito pelo adversário), é opinião do Corpo Editorial do DERBI Magazine que as duas equipas podem sair de cabeça erguida.

Nesta época festiva, gritemos todos bem alto: Avante DERBI!


Análise d' Os jogadores - Tema: 25 de Abril, sempre!


ISEG (& convidados)
Ricardo Cruz, Chaimite
Pesado? Lento? Nada disso! Cruz foi um autêntico blindado, protagonizando uma exibição coriácea de grande nível. Com uma defesa espantosa, garantiu a primeira jornada em que o ISEG não sofreu golos.

Figueiredo, Prisão de Caxias
Preso na defesa, fez poucos raides para o ataque. Guardando a defesa ISEGuiana, preocupou-se mais em ser o ajudante que Bonito precisava na muralha à baliza ISEGuiana. Mostrou uma segurança acima do (seu) normal no passe.

Carlos Bonito, Salgueiro Maia
Capitaneou a extrema defesa ISEGuiana, mostrando leitura estratégica perfeita no cerco feito aos atacantes adversários. Jogando limpo, fez um jogo de grande nível, sem derramamento de sangue.

André Coroado, PREC
A sua (re)entrada no ISEG revolucionou a dinâmica colectiva do ISEG. Usando sempre processos simples, garantiu a estabilidade de todos os sectores.

Pedro “Bragança”, a Marselhesa
Para quem não sabe, o hino oficial da França foi composto a 25 de Abril de… 1792 (
http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Marseillaise). A Marselhesa é também o hino “não oficial” dos activistas ISEGuianos… de que Bragança é o melhor exemplo existente. Lutador até ao fim, correu quilómetros a defender e a atacar.

Sérgio Lee, Movimento das Forças Armadas
Novamente em grande forma, o estratega aplicou-se ao máximo na armação do jogo ofensivo dos homens do Quelhas. Sempre em movimento, ajudou também sempre o primeiro movimento defensivo, revelando forças até final.

Gonçalo Lopes, “E depois do adeus”
Deu o mote para a conquista da vitória ISEGuiana, marcando o primeiro golo após uma boa jogada colectiva. Depois do adeus com que tinha brindado o DERBI há alguns meses, o seu regresso resultou claramente numa melhoria do futebol praticado.

Bruno Marques, Cravo
Misturando o seu futebol adornado, perfumado e pleno de floreados com velocidade e movimentação permanente, foi sempre um quebra-cabeças para os seus adversário. Importante também na pressão, pregando os defesas contrários.




ISCTE e RESTOS DO MUNDO
Rafael, “Venham mais cinco”
Apenas um golo mal sofrido no cartório. De resto, foi como habitualmente um dos garantes da defesa dos Restos, impedindo que acontecesse o quinto golo.

José Falcato, Zeca Afonso
Várias vezes tentou usar a sua velocidade para surpreender a defesa contrária, mas desta feita os ISEGuianos não foram na cantiga. Muito activo mas pouco eficaz, pareceu acabar o jogo um pouco perdido em campo.

Miguel Lopes, Guerra do Ultramar
Lopes foi, como sempre um guerreiro, nunca virando as costas à batalha. No entanto, a avalanche adversária foi difícil de suster, não permitindo grandes veleidades ofensivas. Sem rodeios defensivamente, não teve receio de mandar a “bola para o mato”.

Henrique Porto, Regime
Não estaria na altura de fazer regime? Talvez não… o peso parece demasiado, mas a força é muita. Dos melhores dos Restos, foi dos que mais tentou manter a sua defesa em bom estado. Uma ou outra surtida atacante, sem efeitos.

Gonçalo Baptista, Junta de Salvação Nacional
Tentou ser a bóia de salvação da sua equipa, juntando a sua boa leitura de jogo à capacidade de desarme. Mas com tanto desequilíbrio criado pelo adversário, poucas condições teve para levar as suas ideias avante.

Hugo Manuel, Grândola Vila Morena
Grande vontade, grande… porte, mas pequena influência ofensiva. Importante no início da contenda, foi dali que partiram os primeiros desequilíbrios que os ISCTEianos conseguiram criar. Incapaz de aplicar o seu poder de fogo.

Tiago “Securitas”, António de Spínola
A ele coube o preenchimento da espinha dorsal dos Restos, presidindo à elaboração da maioria das jogadas ofensivas da equipa. No entanto, após um período inicial de maior fulgor, foi perdendo fôlego, o que levou à aposta em jogadas mais individualistas e à tentativa de contra-ataques não muito sucedidos.

Rui Paz, “orgulhosamente só”
Com companhia mas… sozinho. Raramente combinou com Securitas e pouco apoio teve na construção de jogadas ofensivas. Os rápidos raides pela direita também não tiveram, desta vez, o perigo de outras ocasiões.

Pedro Sousa, Otelo Saraiva de Carvalho
A ele coube a maior parte das despesas da ofensiva dos Restos, mas no final as coisas não lhe saíram bem. Meio desesperado, acabou por trair o colectivo, apostando em demasia nas jogadas individuais, rematando de todo o lado.

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