7 (ou 8) Maravilhas de Portugal
DERBI em grande dia
só não travou desembarque na Normandia
TM & @ Produções Mouraria
DERBI: 3
Radio-X: 5
Crónica
Foi num relvado molhado e perigoso que se jogou mais uma gloriosa jornada do DERBI 7, plena de emoção e equilíbrio. Sim, o leitor viu bem: equilíbrio. Há muito que o nível futebolístico do DERBI vem crescendo, mas atingiu um novo patamar nesta última 3ª feira, com o conjunto a funcionar quase sempre bem e as unidades individuais a enfrentar o desafio sem os habituais medos.
Contra um RadioX em plena forma, com destaque para o regresso de Alvim, o DERBI apresentou duas alterações naquele que começa a ser o seu 7 base: Cruz deixou a baliza e Castilho a frente de ataque, sendo substituídos respectivamente pela alternada parelha Baptista/Bonito e pelo estreante Pedro Sousa.
O jogo evoluiu sempre de forma equilibrada, com o DERBI a apostar numa pressão alta sobre o meio-campo, tentando "matar" as jogadas o mais rapidamente possível e lançando depois Sousa em contra-ataque. Sousa revelou bons pormenores e "faro de baliza", mas mostrou pouca rotina com os colegas, apostando vezes demais na iniciativa individual e desaproveitando o apoio do resto da equipa - mais frequente e incisivo que habitual, com Lee a ver-se ladeado de mais elementos. Ainda assim, o primeiro golo DERBIano foi um hino ao futebol colectivo, com a bola a rodar por 5 jogadores antes do remate vitorioso.
O RadioX encontrava assim dificuldades para pôr em prática o seu jogo, dispondo de pouco tempo de posse de bola e fraca capacidade de penetração.
O jogo, no entanto, ficaria marcado por 2 eventos: Em primeiro lugar, 3 golos fabulosos de Branco, no seguimento de cantos curtos, que viu-se obrigado a usar toda a perícia em jogadas "tipo Desembarque da Normandia"... basicamente, Branco avançava com bola até à cabeça da área, com todos os "soldados aliados" a saírem à dobra, mas caindo debaixo do fogo inimigo, até rematar um míssil bOlístico para a baliza DERBIano... Em segundo lugar, inúmeros golos falhados pela parte do DERBI (se bem que o RadioX tenha tido também as suas chances perdidas).
No final, para além das 3 lesões de jogadores do DERBI - Baptista, Subtil e Figueiredo foram vítimas do traiçoeiro relvado - fica a ideia que a contenda ganhou novo alento e equilíbrio.
Análise d' Os jogadores - Tema: Monumentos de Portugal
Radio-X:
Foi Branco mais 6. Totti, desta vez, não fez a diferença e Alvim não estava em dia de matança. Miki correu mas não desequilibrou, Vermelho voltou a mostrar ser um elemento importante na manobra colectiva. Largo sentiu sérias dificuldades com a movimentação de Pedro Sousa. Negro foi feliz, com o poste e a falta de pontaria dos DERBIanos a ajudar ao serviço.
DERBI 7
Baptista, Padrão dos Descobrimentos
Padrão não, Paredão! Muito eficiente a defender e uma agradável descoberta... na baliza! Sem complicar, entendeu-se às mil maravilhas com Bonito, com quem foi alternando a posição.
Valente, Palácio da Pena
É uma pena que não tenha um pouco mais de qualidade técnica, porque em entrega não se pode apontar um dedo a Valente. Carraça dos adversários, foi importante na pressão alta. Apanhou invariavelmente com Branco, mas nunca virou a cara à luta. Apenas, por vezes, quando subia, demorava a regressar "do topo da serra".
Bonito, Torre de Belém
Uma torre na defesa, um baluarte defensivo e uma referência para o início dos ataques DERBIanos - como se ponto de partida para as viagens das naus portuguesas fosse. Exemplar também na baliza, mostrando segurança e concentração. Mais uma exibição feliz de quem mostra saber que terrenos pisar.
Subtil, Mosteiro da Batalha
Para Subtil, o jogo é uma guerra e cada jogada uma batalha. Nunca virou a cara à luta, entrando sempre com força (de força?) e querer, conquistando cada palmo de terreno à custa de suor. E mesmo lesionado, voltou ao jogo. Senão houvesse já outro, seria caso para dizer: "Ah Valente!"
Pedro Sousa, Castelo de Castelo de Vide
Devide à falta de entrosamento, não foi possível fazer melhor. Mas mostrou bons pormenores, qualidade na recepção e na movimentação. Um pouco egoísta a rematar - precisa melhorar isso. Castelho que se cuide.
Bragança, Paço dos Duques de...
Subiu e desceu pelo campo fora, nunca jogando a passo, como se não houvesse amanhã. Infelizmente, a rematar, só lhe sairam Duques. Não fora isso e teria sido quase perfeito... marcou ainda o primeiro golo do DERBI, uma obra bonita de jogo colectivo.
Figueiredo, Templo de Diana
Feito em pedaços, pouco tempo conseguiu resistir naquele relvado complicado. Estava até em bom plano, a fazer um trabalho "tipo Custódio", cobrindo a movimentação de Lee... mas saiu cedo.
Lee, Praça-Forte de Peniche
Começa a ser repetitivo estar a elogiar Lee, mas o esforço dele é meia equipa do DERBI. Forte no um para um, sempre o primeiro a apoiar o ataque e a pressionar na defesa. É ele o elo de ligação com o avançado isolado do DERBI e o responsável pelo funcionamento da estratégia tipo-Pénis da equipa.
O enviado especial do DERBI-MAGAZINE,
Nuno Querido Manha
só não travou desembarque na Normandia
TM & @ Produções Mouraria
DERBI: 3
Radio-X: 5
Crónica
Foi num relvado molhado e perigoso que se jogou mais uma gloriosa jornada do DERBI 7, plena de emoção e equilíbrio. Sim, o leitor viu bem: equilíbrio. Há muito que o nível futebolístico do DERBI vem crescendo, mas atingiu um novo patamar nesta última 3ª feira, com o conjunto a funcionar quase sempre bem e as unidades individuais a enfrentar o desafio sem os habituais medos.
Contra um RadioX em plena forma, com destaque para o regresso de Alvim, o DERBI apresentou duas alterações naquele que começa a ser o seu 7 base: Cruz deixou a baliza e Castilho a frente de ataque, sendo substituídos respectivamente pela alternada parelha Baptista/Bonito e pelo estreante Pedro Sousa.
O jogo evoluiu sempre de forma equilibrada, com o DERBI a apostar numa pressão alta sobre o meio-campo, tentando "matar" as jogadas o mais rapidamente possível e lançando depois Sousa em contra-ataque. Sousa revelou bons pormenores e "faro de baliza", mas mostrou pouca rotina com os colegas, apostando vezes demais na iniciativa individual e desaproveitando o apoio do resto da equipa - mais frequente e incisivo que habitual, com Lee a ver-se ladeado de mais elementos. Ainda assim, o primeiro golo DERBIano foi um hino ao futebol colectivo, com a bola a rodar por 5 jogadores antes do remate vitorioso.
O RadioX encontrava assim dificuldades para pôr em prática o seu jogo, dispondo de pouco tempo de posse de bola e fraca capacidade de penetração.
O jogo, no entanto, ficaria marcado por 2 eventos: Em primeiro lugar, 3 golos fabulosos de Branco, no seguimento de cantos curtos, que viu-se obrigado a usar toda a perícia em jogadas "tipo Desembarque da Normandia"... basicamente, Branco avançava com bola até à cabeça da área, com todos os "soldados aliados" a saírem à dobra, mas caindo debaixo do fogo inimigo, até rematar um míssil bOlístico para a baliza DERBIano... Em segundo lugar, inúmeros golos falhados pela parte do DERBI (se bem que o RadioX tenha tido também as suas chances perdidas).
No final, para além das 3 lesões de jogadores do DERBI - Baptista, Subtil e Figueiredo foram vítimas do traiçoeiro relvado - fica a ideia que a contenda ganhou novo alento e equilíbrio.
Análise d' Os jogadores - Tema: Monumentos de Portugal
Radio-X:
Foi Branco mais 6. Totti, desta vez, não fez a diferença e Alvim não estava em dia de matança. Miki correu mas não desequilibrou, Vermelho voltou a mostrar ser um elemento importante na manobra colectiva. Largo sentiu sérias dificuldades com a movimentação de Pedro Sousa. Negro foi feliz, com o poste e a falta de pontaria dos DERBIanos a ajudar ao serviço.
DERBI 7
Baptista, Padrão dos Descobrimentos
Padrão não, Paredão! Muito eficiente a defender e uma agradável descoberta... na baliza! Sem complicar, entendeu-se às mil maravilhas com Bonito, com quem foi alternando a posição.
Valente, Palácio da Pena
É uma pena que não tenha um pouco mais de qualidade técnica, porque em entrega não se pode apontar um dedo a Valente. Carraça dos adversários, foi importante na pressão alta. Apanhou invariavelmente com Branco, mas nunca virou a cara à luta. Apenas, por vezes, quando subia, demorava a regressar "do topo da serra".
Bonito, Torre de Belém
Uma torre na defesa, um baluarte defensivo e uma referência para o início dos ataques DERBIanos - como se ponto de partida para as viagens das naus portuguesas fosse. Exemplar também na baliza, mostrando segurança e concentração. Mais uma exibição feliz de quem mostra saber que terrenos pisar.
Subtil, Mosteiro da Batalha
Para Subtil, o jogo é uma guerra e cada jogada uma batalha. Nunca virou a cara à luta, entrando sempre com força (de força?) e querer, conquistando cada palmo de terreno à custa de suor. E mesmo lesionado, voltou ao jogo. Senão houvesse já outro, seria caso para dizer: "Ah Valente!"
Pedro Sousa, Castelo de Castelo de Vide
Devide à falta de entrosamento, não foi possível fazer melhor. Mas mostrou bons pormenores, qualidade na recepção e na movimentação. Um pouco egoísta a rematar - precisa melhorar isso. Castelho que se cuide.
Bragança, Paço dos Duques de...
Subiu e desceu pelo campo fora, nunca jogando a passo, como se não houvesse amanhã. Infelizmente, a rematar, só lhe sairam Duques. Não fora isso e teria sido quase perfeito... marcou ainda o primeiro golo do DERBI, uma obra bonita de jogo colectivo.
Figueiredo, Templo de Diana
Feito em pedaços, pouco tempo conseguiu resistir naquele relvado complicado. Estava até em bom plano, a fazer um trabalho "tipo Custódio", cobrindo a movimentação de Lee... mas saiu cedo.
Lee, Praça-Forte de Peniche
Começa a ser repetitivo estar a elogiar Lee, mas o esforço dele é meia equipa do DERBI. Forte no um para um, sempre o primeiro a apoiar o ataque e a pressionar na defesa. É ele o elo de ligação com o avançado isolado do DERBI e o responsável pelo funcionamento da estratégia tipo-Pénis da equipa.
O enviado especial do DERBI-MAGAZINE,
Nuno Querido Manha
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