Pharmácia

Misto de sorte, querer e talento
dá empate no último momento

SPORTO: 8
PORTICA: 8

Crónica
O PORTICA decidiu dar um pontapé na crise e esteve a um passo do céu. Vindos de uma série infortunada de jornadas, os jogadores rubroazuis fizeram uma partida de raiva, liderando o marcador durante todo o encontro - até ao último segundo.
Os benfiquistas foram literalmente levados ao colo do representante portista - José Subtil - que rubricou uma portentosa exibição, recheada, coberta e polvilhada de golos.
Do lado do SPORTO, a batalha campal era liderada pela indomável vontade do seu talentoso oriental, que foi simultaneamente carregador e tocador do piano azul-e-verde, se bem que coadjuvado pelo trabalho incansável dos restantes elementos.
Fazendo o filme, do jogo, é razoável dizer que o seu início foi totalmente preenchido por Subtil, que fez gato-sapato da defesa e baliza adversária, "explodindo" inúmeras bolas contra as redes do Sporto. Mas com o decorrer da partida, a defesa do PORTICA foi claudicando, especialmente através de golos muito concedidos pelo seu limitado guardião. Ainda assim, tudo parecia indicar que os azuis e vermelhos conseguiriam manter a vantagem até ao aplauso final... mas houve golpe de teatro no último segundo: um remate afortunado de Ségio Luis embateu em Miguel "lucky" Lucas, e só parou no fundo das redes.
O resultado acaba por ser penalizador para o PORTICA e especialmente para o seu subtil goleador, mas premeia a raça e querer dos que Lee seguiram.



Análise d' Os jogadores - Tema: medicamentos

SPORTO
Lee, Ultra-levur

A defender, foi o principal tampão das investidas do Portica. A atacar, foi o principal dinamizador da produção do Sporto. Não foi por ali que as "borradas" dos verde-e-azuis apareceram.

Moura, Halibut
Os assombrosos ataques de Subtil acabaram por agredir especialmente Mário Moura, que concerteza não se livrou de algumas nódoas negras. Macio, teve dificuldades em parar o adversário, mas protegeu a retaguarda.

(Lucas) Lopes, Voltaren (em supositório)
Verdadeiramente com o cú virado para a lua, marcou com muita felicidade o golo do empate, no último segundo da partida. De resto, esteve muito bem a apagar fogos na defesa e na movimentação ofensiva, abrindo espaços para Sérgio e companhia.

Rui Castilho, Cerebrum forte
Esqueceu-se de confirmar a presença, mas ainda chegou a tempo para jogar. Colocou-se na frente de ataque, tal como gosta, mas poucas vezes fez o gosto ao pé.

Bonito, Xanax
Estranhamente adormecido, não teve a mesma preponderância que noutras partidas. Pareceu passar ao lado do jogo, pouco atento e demasiadamente descontraído.


PORTICA
Cavaleiro, penso rápido
Lento a pensar e executar, trabalhou muito, especialmente na defesa. Com pouco sentido táctico no ataque, limitou-se a movimentos verticais no seu flanco de eleição. Mas compensou tudo com o espírito batalhador, não virando a cara à luta e ao choque.

Figueiredo, pastilhas Valda
Gritou vezes sem conta, fazendo ouvir a voz de comando pelo sintético fora. Pena a sua prestação como guarda-redes não corresponder à capacidade vocal. Sofreu vários golos em que podia e devia ter feito melhor.

Henrique, Aspegic
Uma verdadeira dor de cabeça para os adversários, assumindo sem medo a condução do jogo. Também a defender esteve bem, não acusando os efeitos secundários do pendor ofensivo.

Valente, Herbalife
É notória a melhoria de forma física de Valente, muito mais ágil e veloz. Usou (como sempre) do remate de longe, mas desta vez até o fez a preceito. Assumindo o papel trabalhador, correu muito sem bola.

Bragança, Ozonol
Pouco activo, revelando alguma dificuldade de movimentos, não foi o Bragantino de outros tempos. Deixou as despesas do ataque para Subtil, vestindo o fato macaco e trabalhando mais para a equipa.

Subtil, Viagra
Dotado de um poder imenso e uma vitalidade inquestionável, levantou bem alto o estandarte de homem mais viril do DERBI. O seu pé foi um verdadeiro bacamarte, que fez vir abaixo a defesa do Sporto vezes sem conta.


O escriba,
Nuno Querido Manha

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