Bored of the Rings
Ano 4 - Nº 1 - 19/Janeiro/2004
EDITORIAL
É com alegria e inqualificável júbilo que assistimos ao regresso do DERBI MAGAZINE, mesmo a tempo de seguir o segundo jogo do ano de 2004.
Após dolorosos meses a braços com problemas financeiros e pessoais, a redacção, corpo editorial e orgãos sociais do DERBI MAGAZINE chegaram finalmente a uma solução que garante o pleno funcionamento deste vosso pasquim informativo.
A todos, fica o nosso bem-haja, o nosso sadio sorriso de felicidade por voltarmos a fazer aquilo que gostamos: trazer, até vós, de forma INSUSPEITA, SÉRIA e IMPARCIAL, toda a informação desportiva sobre o mais competitivo campeonato nacional de futebol português: o DERBI.
E assim fica mais contente... quem tem no banco um suplente.
SLB: 10
SPORTO: 11
O regresso à competição de grande parte dos jogadores do DERBI é algo a que se assiste com inegável prazer. Valente, Coroado, Castilho, Figueiredo - jogadores há tanto desaparecidos - estão agora a voltar à alta competição, voltando também, com eles, a competitividade, a vontade de vencer, o bom-humor e - sob a base de tudo, se bem que nem sempre evidente - o fair-play que sempre caracterizou o DERBI.
Às vezes o jogo azeda-se. Às vezes ouve-se um ou outro trejeito menos simpático. Mas tudo isso não passam de mergulhadores gordos (no original, fait divers). No DERBI respira-se amizade, amor ao jogo e desejo de vencer. Tudo características nobres, cavalheirescas.
Outra vez de parabéns está o DERBI. E o DERBI nada mais é que a soma dos seus elementos. Está de parabéns por existir há 5 anos como um bastião de amizade, espírito vencedor e saudável exercício físico.
No palco do sintético de Carnaxide evoluíram as equipas do Benfica vs Porting. Do lado do Benfica: Figueiredo, Marques, Valente, Pedrito, Coroado e Paulo Sousa. Pelo Porting: Bonito, Lee, Abreu, Missé-Missé, Moura e Castilho.
O jogo iniciou-se com uma clara supremacia do Porting. O Benfica parecia adormecido, deixando as tabelinhas de Lee, Bonito & Co. fazer gato-sapato do guarda-redes. Rapidamente, Paulo Sousa gritou para o banco que não estava em condições de jogar. Abandonou a contenda e não mais voltou a entrar. Com isto, o Benfica perdeu banco e fôlego. Mas ganhou velocidade e concentração. O jogo reequilibrou... e deu a volta. O Benfica passou a dominar, colocando inúmeras vezes em sentido o ultimo reduto azul e verde, num misto de jogo aéreo, tabelinhas, jogadas individuais e remates... de se tirar o chapéu! Assim, inesperadamente, o placar registava, a 15 minutos do fim, um 8-5 favorável ao Benfica.
Mas os ultimos minutos iriam mostrar a força do banco e a importância do pulmão. Mais frescos, rodando o plantel, os jogadores do Porting fizeram novo forcing sobre a baliza vermelha e branca. O Benfica não teve pernas para acompanhar o carrocel e assistiu impávido à reviravolta. No final, usando as ultimas forças, ainda o empate foi reestabelecido num (justo) 10-10... mas pouco antes do apito final, a estocada final do Porting 'matou' o jogo, fixando o resultado em 11-10.
Análise d' Os jogadores - Tema: o Senhor dos Anéis
PORTING
Bonito - Frodo, o hobbit gay - a equipa do Porting jogou compacta, em bloco. Como uma irmandade do anel. E de todos, Bonito foi o herói da contenda, dando a estocada final nos exércitos maus de Sauron. Sempre corajoso (se bem que no seu estilo um pouco gay), Bonito ganhou a batalha.
Lee - Samwise, o hobbit gay - Se Bonito conseguiu a estocada final, muito o deveu a Lee, o seu Samwise, seu parceiro de luta. Sempre atento (se bem que no seu estilo um pouco gay), manteve-se nas costas de Bonito (salvo seja), e aproveitou todas as desatenções para abrir a retaguarda do inimigo (de novo, salvo seja).
Moura - Aragorn, o pilas - Outro dos herois da contenda. Para Frodo e Sam darem a estocada final, Moura andou o jogo inteiro a correr, abrindo espaços, forçando o adversário a trabalhar e defender com afinco. Concentrado e sério (se bem que no seu estilo um pouco gay), fez uma boa exibição.
Castilho - Merry, o hobbit gay - Mais figurante que heroi principal, Castilho ajudou, na hora certa, a cerrar fileiras e trabalhou arduamente no ataque (se bem que o seu estilo... seja bastante gay). Não se sobressaiu, nem se agigantou, mas cumpriu o seu papel secundário.
Abreu - Pippin, o hobbit gay - Parecido com Castilho, mas mais palhaço... e bastante mais gay. Abreu deu água pela barba (modéstia à parte, eis um excelente trocadilho com a trama do filme, só para os mais atentos) da defesa adversária.
Missé-Missé - Arwen, a elfa - No seu estilo gay, fechou a defesa do Porting. Poucas vezes deixou Rivendell, o baluarte defensivo do Porting. Deu pouco nas vistas.
BENFICA
Marques - Legolas, o elfo gay - No seu estilo felino e endiabrado, espalhou novamente a sua classe pelo sintético. Criador de jogadas imortais, implacável com as suas assassinas setas para a baliza adversária. É gay.
Pedrito - Barba de árvore, o ent - Lento, mas sábio, é esse o segredo de Pedrito, o Ent. Poderoso nos seus ataques, desferiu violentos golpes na extrema defesa Portinguista. No final, faltaram-lhe as forças... e foi ficando mais parecido com uma árvore.
Coroado - Gandalf, o Cinzento - um mago com a bola nos pés. Nota-se que ainda não tem todo o seu poder de volta. Quando o tiver, poderá passar a Grande alf, o azul cueca. Mas até lá, ainda assim vai fazendo a diferença, apoiando Marques no transporte de bola e dando coesão à equipa do Benfica.
Valente - Gimli, o anão - Num estilo bruto e feio, contabilizou a sua dose de golos e porrada. Apesar de revelar algum excesso de peso, não deixou de dar sempre o seu máximo. Corajoso.
Figueiredo - Gollum - Viperino e fragilizado, tentou até ao fim evitar a estocada final e a destruição do anel. Espalhou veneno pelas hostes amigas e inimigas, refém da sua vontade de gerar o caos. O corte de carrinho sobre Moura fica para a história como uma das mais bem feitas cenas do cinema cómico.
Sousa - figurante desconhecido que leva com um calhau na fuça e morre no primeiro segundo da batalha - "Não almocei, nem lanchei, nem jantei!" disse ao início. Começou a jogar, comeu um golo, dois, três. Saiu logo de seguida. "Toma lá que já almoçaste", ficaram a pensar os adversários.
EDITORIAL
É com alegria e inqualificável júbilo que assistimos ao regresso do DERBI MAGAZINE, mesmo a tempo de seguir o segundo jogo do ano de 2004.
Após dolorosos meses a braços com problemas financeiros e pessoais, a redacção, corpo editorial e orgãos sociais do DERBI MAGAZINE chegaram finalmente a uma solução que garante o pleno funcionamento deste vosso pasquim informativo.
A todos, fica o nosso bem-haja, o nosso sadio sorriso de felicidade por voltarmos a fazer aquilo que gostamos: trazer, até vós, de forma INSUSPEITA, SÉRIA e IMPARCIAL, toda a informação desportiva sobre o mais competitivo campeonato nacional de futebol português: o DERBI.
E assim fica mais contente... quem tem no banco um suplente.
SLB: 10
SPORTO: 11
O regresso à competição de grande parte dos jogadores do DERBI é algo a que se assiste com inegável prazer. Valente, Coroado, Castilho, Figueiredo - jogadores há tanto desaparecidos - estão agora a voltar à alta competição, voltando também, com eles, a competitividade, a vontade de vencer, o bom-humor e - sob a base de tudo, se bem que nem sempre evidente - o fair-play que sempre caracterizou o DERBI.
Às vezes o jogo azeda-se. Às vezes ouve-se um ou outro trejeito menos simpático. Mas tudo isso não passam de mergulhadores gordos (no original, fait divers). No DERBI respira-se amizade, amor ao jogo e desejo de vencer. Tudo características nobres, cavalheirescas.
Outra vez de parabéns está o DERBI. E o DERBI nada mais é que a soma dos seus elementos. Está de parabéns por existir há 5 anos como um bastião de amizade, espírito vencedor e saudável exercício físico.
No palco do sintético de Carnaxide evoluíram as equipas do Benfica vs Porting. Do lado do Benfica: Figueiredo, Marques, Valente, Pedrito, Coroado e Paulo Sousa. Pelo Porting: Bonito, Lee, Abreu, Missé-Missé, Moura e Castilho.
O jogo iniciou-se com uma clara supremacia do Porting. O Benfica parecia adormecido, deixando as tabelinhas de Lee, Bonito & Co. fazer gato-sapato do guarda-redes. Rapidamente, Paulo Sousa gritou para o banco que não estava em condições de jogar. Abandonou a contenda e não mais voltou a entrar. Com isto, o Benfica perdeu banco e fôlego. Mas ganhou velocidade e concentração. O jogo reequilibrou... e deu a volta. O Benfica passou a dominar, colocando inúmeras vezes em sentido o ultimo reduto azul e verde, num misto de jogo aéreo, tabelinhas, jogadas individuais e remates... de se tirar o chapéu! Assim, inesperadamente, o placar registava, a 15 minutos do fim, um 8-5 favorável ao Benfica.
Mas os ultimos minutos iriam mostrar a força do banco e a importância do pulmão. Mais frescos, rodando o plantel, os jogadores do Porting fizeram novo forcing sobre a baliza vermelha e branca. O Benfica não teve pernas para acompanhar o carrocel e assistiu impávido à reviravolta. No final, usando as ultimas forças, ainda o empate foi reestabelecido num (justo) 10-10... mas pouco antes do apito final, a estocada final do Porting 'matou' o jogo, fixando o resultado em 11-10.
Análise d' Os jogadores - Tema: o Senhor dos Anéis
PORTING
Bonito - Frodo, o hobbit gay - a equipa do Porting jogou compacta, em bloco. Como uma irmandade do anel. E de todos, Bonito foi o herói da contenda, dando a estocada final nos exércitos maus de Sauron. Sempre corajoso (se bem que no seu estilo um pouco gay), Bonito ganhou a batalha.
Lee - Samwise, o hobbit gay - Se Bonito conseguiu a estocada final, muito o deveu a Lee, o seu Samwise, seu parceiro de luta. Sempre atento (se bem que no seu estilo um pouco gay), manteve-se nas costas de Bonito (salvo seja), e aproveitou todas as desatenções para abrir a retaguarda do inimigo (de novo, salvo seja).
Moura - Aragorn, o pilas - Outro dos herois da contenda. Para Frodo e Sam darem a estocada final, Moura andou o jogo inteiro a correr, abrindo espaços, forçando o adversário a trabalhar e defender com afinco. Concentrado e sério (se bem que no seu estilo um pouco gay), fez uma boa exibição.
Castilho - Merry, o hobbit gay - Mais figurante que heroi principal, Castilho ajudou, na hora certa, a cerrar fileiras e trabalhou arduamente no ataque (se bem que o seu estilo... seja bastante gay). Não se sobressaiu, nem se agigantou, mas cumpriu o seu papel secundário.
Abreu - Pippin, o hobbit gay - Parecido com Castilho, mas mais palhaço... e bastante mais gay. Abreu deu água pela barba (modéstia à parte, eis um excelente trocadilho com a trama do filme, só para os mais atentos) da defesa adversária.
Missé-Missé - Arwen, a elfa - No seu estilo gay, fechou a defesa do Porting. Poucas vezes deixou Rivendell, o baluarte defensivo do Porting. Deu pouco nas vistas.
BENFICA
Marques - Legolas, o elfo gay - No seu estilo felino e endiabrado, espalhou novamente a sua classe pelo sintético. Criador de jogadas imortais, implacável com as suas assassinas setas para a baliza adversária. É gay.
Pedrito - Barba de árvore, o ent - Lento, mas sábio, é esse o segredo de Pedrito, o Ent. Poderoso nos seus ataques, desferiu violentos golpes na extrema defesa Portinguista. No final, faltaram-lhe as forças... e foi ficando mais parecido com uma árvore.
Coroado - Gandalf, o Cinzento - um mago com a bola nos pés. Nota-se que ainda não tem todo o seu poder de volta. Quando o tiver, poderá passar a Grande alf, o azul cueca. Mas até lá, ainda assim vai fazendo a diferença, apoiando Marques no transporte de bola e dando coesão à equipa do Benfica.
Valente - Gimli, o anão - Num estilo bruto e feio, contabilizou a sua dose de golos e porrada. Apesar de revelar algum excesso de peso, não deixou de dar sempre o seu máximo. Corajoso.
Figueiredo - Gollum - Viperino e fragilizado, tentou até ao fim evitar a estocada final e a destruição do anel. Espalhou veneno pelas hostes amigas e inimigas, refém da sua vontade de gerar o caos. O corte de carrinho sobre Moura fica para a história como uma das mais bem feitas cenas do cinema cómico.
Sousa - figurante desconhecido que leva com um calhau na fuça e morre no primeiro segundo da batalha - "Não almocei, nem lanchei, nem jantei!" disse ao início. Começou a jogar, comeu um golo, dois, três. Saiu logo de seguida. "Toma lá que já almoçaste", ficaram a pensar os adversários.
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