Crónica Bonita

Ano 1 - 26/Junho/2001

Analise tecnico tactica do jogo de ontem redigida por Carlos Bonito e supervisionada por Gabriel Alves, esse mesmo, como se pode ver pelos trocadilhos de mau gosto ou... como e dificil substituir o escriba ou... $%#-se que esta "#$% demora tempo com'ó #$%$#%!

MANDAR O SPORTO AS ORTIGAS...

Para variar um bocadinho, o jogo de ontem acabou por nao ser um grande jogo, em virtude da inexistencia de elementos suficientes para realizar uma partida de 5 para 5.
Mais uma vez a nao comparencia de determinados individuos, especialmente os excrementos (nao entendam isto como uma ofensa pessoal, quando muito estaria a ofender as moscas) que apenas ligaram em cima da hora do jogo a avisar que nao iam, desequilibrou a partida e provocou uma nova alianca totalmente inesperada, o BENFORTO contra o SPORTEM, prejudicando claramente a cadencia, a linearidade e a estetica plastica do jogo da segunda equipa.
Ainda assim, o Sportem esforcou-se de forma sobre-humana, conseguindo equilibrar a partida e disputar o resultado
durante a maior parte do desafio, fruto tambem do total desacerto ofensivo do Benforto, este sim a precisar de uma plastica.
Foi notoria a falta de entrosamento (figadal) entre as faccoes do Benfica e do Porto, muito embora quando se tratava de acertar nos postes, parecia que ja jogavam juntos desde pequenino.


Apreciacao individual:

SPORTEM - A importancia do poste no futebol

Mario Moura - O Mouro de trabalho (acho que ja tinha sido utilizada hehe). Continua a regular o seu trabalho por uma bitola elevada, tendo sido fundamental, em conjunto com os seus amigos postes, no evitar de um resultado desnivelado

Bruno Ferreira - A(garra) esse leao. Surgiu fresco que nem uma alface e fez um jogo todo ele de disponibilidade fisica, enfrentando a luta desigual com todos os recursos de que pode dispor, nomeadamente as garras leoninas que no inicio do jogo pareciam substituir o guarda-redes. Muito rapido a atacar, marcou golos supersonicos e festejou a nao comparencia de Pignatelli.

Bruno Abreu - Energia ines(gota)vel. Melhora de jogo para jogo quer a defender quer a atacar. Na defesa foi precioso em um punhado de cortes impossiveis em que levou a melhor sobre 2 adversarios. A sua forma fisica actual permite-lhe aguentar o jogo quase todo no mesmo ritmo. Contudo, rumores ha em que foi apanhado um cabelo (?) do chao que continha vestigios de Viagra, pelo que se aguarda a sua suspensao. A sua perda para esta equipa podera ser irremediavel.

Sergio Lee - Che gyu li (em portugues: eu leio o jogo e passo a bola p'a frente ). O playmaker do sportem esteve bem como habitual muito embora tenha jogado confinado a uma posicao mais recuada, em virtude da desvantagem
numerica da sua equipa. Ainda assim, rubricou um grande numero de jogadas de perigo quer para o adversario, quer para a sua baliza, mas a ordem era para arriscar. Alem do mais, com ele em campo, as jogadas bonitas sao uma
garantia.


Benforto - Misturas indigestas

Paulo Sousa - Mandar tudo as Ortigas. Capaz do melhor e do pior esta a comecar a fazer escola nesta equipa, onde e respeitado nao so por tambem ter sido campeao mas, essencialmente, por ter sido o "coach" dessa equipa campea. A sua voz de comando foi seguida fielmente e dai surgirem alguns problemas para... o Benforto. Abusou dos lances individuais, especialmente daquele que ja e imagem de marca, o toque largo para a linha lateral. Ainda assim, voluntarioso como de costume e, note-se, defendeu sem cometer faltas.

Carlos Bonito - qua, qua, qua... es um pato. So se deu conta dele por uma ou outro pincelada de arte. De resto andou alheado do jogo. E quando procurou ser mais interventivo tinha feito melhor se ficasse quieto. Esta a atravessar uma fase de crise de confianca que e resultado da sua nao transferencia no defeso e que pode inclusive provocar a sua dispensa.

Bruno Marques- A(poste)m no Marques. As jogadas de maior beleza passaram-lhe pelos pes e pelo poste, que deve ter suspirado de alivio no fim do jogo. Influente como de costume, comandou a equipa e procurou incutir motivacao nos seus correligionarios que, especialmente a atacar, nao se conseguiram organizar.

Eduardo Subtil - A subtileza de uma parede de betao. Um lance nunca esta perdido quando o Subtil and por perto. Como exemplo, a bola roubada a Sergio Lee que resultou em golo. Quando Subtil parte para o ataque, mesmo que completamente sozinho, pode dizer-se que a equipa atacante subiu em bloco, tal a forca e a disponibilidade fisica patenteada pelo panzer de oeiras. Mais uma vez, foi decisivo na construcao do resultado, sendo o responsavel pelo virar
do mesmo em favor do Benforto, apos os primeiros minutos de desacerto. Realce para os golos de cabeca e remate de primeira apos magnificas assistencias de B.Marques.

Braganca - Presunto sem sal. Jogo infeliz onde nao conseguiu mostrar as suas melhores credenciais - a de goleador. Talvez por ter comecado a guarda-redes onde revelou algumas hesitacoes, tardou a entrar no jogo, ficando apenas na retina o esplendoroso trabalho defensivo num lance apenas possivel a foras-de-serie: cortar um lance fazendo flexoes... Em tudo o resto mostrou-se desastrado, estando menos mal na distribuicao da bola a permitir remates aos seus companheiros.

Por Carlos Guapo, enviado especial do DERBI MAGAZINE/NOTÍCIAS DO PAIVA

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