A primeira vez nunca se esquece

Ano 1 - 8 Maio de 2001

SCP: Muitos
SLB: Poucos

Um jogo incaracterístico, devido especialmente a 3 factores: oo facto da equipa do SLB alinhar com 4 elementos apenas; a inferioridade física patenteada por Figueiredo e a exibição portentosa de Bruno Ferreira.
A equipa do SLB, mesmo em inferioridade numérica, revelou muita entrega e entreajuda, nunca abusando dos lances individuais e defendendo em bloco. No entanto isso não chegou: do lado do SCP estava também um conjunto coeso, tacticamente muito disciplinado e com 2 jogadores em grande forma: Castilho e acima de tudo, Bruno Ferreira. Este jogador, sozinho, criava grandes desiquilibrios que resultavam frequentemente em golo ou assistência. A marcação feita por Figueiredo foi claramente ineficaz, trazendo à tona o mau momento de forma que este atravessa.
O resultado foi-se desnivelando naturalmente, chegando a números que não importa relembrar... O SCP venceu categoricamente e o SLB bateu-se muito bem - mas se em igualdade numérica é difícil, com 4 (ou 3,5...) jogadores, definitivamente, não dá.

Fica o recado aos jogadores do DERBI: existem leis nos estatutos para baldas frequentes ou baldas sem pré-aviso - nomeadamente sanções pecuniárias.
Fica ainda o alerta: como pode o DERBI Manager ficar quando uma equipa joga em inferioridade numérica? Num caso destes, em que o resultado foi ridiculo, o jogador que falta leva -3 pontos, mas os que compareceram são muito mais penalizados, enquanto que a equipa em superioridade patenteia indíces também eles anormais. Na minha opinião, não deve haver marcação no DERBI Manager nestes jogos 'excepcionais'.


Os jogadores de 1 a 10... isto é... a 9

SCP: Foi você que pediu um Bruno Ferreira?

Bruno Ferreira: Impressionante. Um misto de velocidade, técnica e concretização mortal. Deu a ideia que chegaria para ganhar o jogo sozinho. Deu cabo da defesa do SLB e fez gato-sapato de Figueiredo.

Castilho: Matador. Muitos golos num jogo em que lhe bastou ficar lá na frente para aplicar o seu forte remate. A superioridade numérica deixou-o imensas vezes sozinho à frente da baliza do SLB. Na retina ficam ainda 2 golos de espectacular execução, bem ao canto e com imensa potência.

Rodrigo Brito: Tacticamente perfeito. A jogar lá atrás, a defender bem e a saír sempre com certeza para o ataque, Brito criou muitas das jogadas de ataque do SCP. Menos bem no remate.

André Fernandes: Muito util. André surpreendeu com a consistência defensiva que patenteou e a entrega física com que apareceu. Subiu pouco no terreno mas fê-lo com a propósito. E marcou um grande golo... de cabeça!

Mário Moura: Seguro. Como sempre, foi o garante da consistência defensiva do SCP. Mas também, desta vez quase não suou...



SLB: Noves fora um...

Bragança: Azarado. Um jogo de luta de Bragança, que tentou imensas vezes o golo mas teve pouca sorte. Mas é bonito ver este 'novo' Bragança, muito mais jogador de equipa e sempre a lutar. O SLB anda a perder jogos, mas ganha jogadores.

Valente: Esforço inglório. Mais um jogador 'renascido': João Valente 'ganhou' técnica e fulgor físico. Ainda leva, por vezes, longe de mais o seu esforço (especialmente nos dribles na sua defesa!), mas isso não retira a imagem de uma exibição positiva. O entendimento com Bragança tem vindo a melhorar e deixa boas expectativas para a próxima época.

Figueiredo: Fraco. Fisicamente debilitado, a sofrer o desgaste da digressão pela América do Sul, Nuno não se conseguiu impôr neste jogo. Frágil a defender, incerto a atacar, foi de longe o jogador mais fraco do encontro. Extenuado, passou muito tempo na baliza, onde foi bem mais util para o SLB que como jogador de campo. Fica, como sempre, a entrega - deu tudo o que tinha.

'Primo' do Mário (Porra, como é que ele se chama?): Inconstante. Troca momentos de grande evidência, quando parece que pode ser o 'maestro' do SLB, com outros em que 'desaparece' do campo, devido à sua pouca resistência. Mas revela uma grande vontade de vencer e é um exemplo para os colegas.

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