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A mostrar mensagens de janeiro, 2006

Senhor doutor, dê-me comprimidos para dormir...

Benfica e Porto matam sede com pontapé na crise e na parede PORTENFICA: ~15 SPORTING: ~5 Crónica O espectro do atípico Benfica-Sporting do último Sábado pairava no ar bafiento do pavilhão de Carnaxide. A jornada era de vingança. O orgulho dos atletas estava em causa. Sob os berros de incentivo e a baba da fúria, começou a partida com um Benfica vs Sporting: Bragança, Figueiredo, Fernandes, Marques e Valente alinhavam pelas águias, ante a falange leonina composta por Baptista, Cruz, Falcato, Lee e Moura. Cedo se viu que os indíces de entrega ao jogo seriam altos. E também foi cedo que o jogo registou a sua primeira vítima: em lance azarado, Valente prepara o remate junto da linha lateral, mas a bola foge-lhe... e Valente dispara com toda a força contra a parede! Grito de dor, queda imediata e primeira interrupção da partida. Valente é obrigado a sair de campo, entrando para o seu lugar o 'agente duplo' Bonito, pincelando de azul e branco as hostes rubras e hasteando a bandeira d

Sinais do tempo

Jogo muito equilibrado no último segundo desempatado PORTICA: 6 SPORTING: 7 Crónica Numa jornada marcada (novamente) pelas dificuldades na elaboração do quórum, houve espectáculo desportivo no pavilhão Carnaxidense. Perante as prolongadas ausências de jogadores nucleares, o maior prejudicado desta autêntica sangria de recursos acabou por ser a formação benfiquista: forçada a alinhar cooperativamente com o FCP e a utilizar os préstimos de Figueiredo, fisicamente debilitado. Avançaram então as formações com Figueiredo, Bonito, Coroado, Marques e Cavaleiro pelo lado blaurubro; alinhando, pelos verdes: Cruz, Baptista, Lee, Moura e Falcato. A toada de jogo fica marcada pela forte capacidade técnica evidenciada pelo lado azul e encarnado, ante o pragmatismo do plantel sportinguista: perante o futebol individualmente mais urdido de Marques & Ca., soava o tambor acelerado do moçambicano Lee, carregador vertical da sua equipa. Os processos eram diferentes, mas os resultados semelhantes: o j

Não faz mal, não faz mal, limpa-se ao jornal!

Regresso à competição com quórum de eleição SPORTO: 6 BENFICA: 9 Crónica Ano novo, vida nova, DERBI renovado. Findada a pausa natalícia, o DERBI voltou aos sintéticos de Carnaxide para gáudio da enorme falange de seguidores desta destemida agremiação. Num quórum teoricamente marcado pela fartura de jogadores, a realidade acabou por trazer apenas 10 atletas para o pavilhão, incluindo 3 convidados e um muito saudado regresso: Coroatz, o catalão insular. Alinhou a equipa do Benfica com um quinteto de luxo - Marques, Coroatz, Figueiredo, Bragança e Fernandes - ante um Sportica desfalcado dos habituais construtores de jogo - Subtil, Lopes, Baptista, Castilho e Moura. Desde cedo a dinâmica rubra mostrou maior capacidade de construção de jogo. Alternando remates de longe, boas triangulações, contra-ataques venenosos e as jogadas individuais de Marques e Fernandes, os vermelhos puseram em sentido a formação bluverde, que sustentava o seu futebol na capacidade física e agressividade de José Edu